A injeção de anestésicos locais no interior de pontos gatilho miofasciais (PGMs) pode proporcionar uma redução significativa da dor, que persiste mesmo após a metabolização do anestésico.
Para a realização desse procedimento, devem ser utilizados anestésicos locais sem vasoconstritor, como a mepivacaína a 3% e a lidocaína a 2%.
Embora o anestésico contribua para a redução da dor e proporcione mais conforto durante a aplicação, o rompimento mecânico dos PGMs pela agulha parece ser o principal responsável pelo efeito terapêutico.
A infiltração de anestésico nos PGMs não deve ser aplicada de forma isolada, e sim integrada a um planejamento terapêutico voltado ao controle da dor e à melhora funcional de pacientes com disfunções temporomandibulares (DTMs) de origem miofascial.
Referências:
CONTI, P. C. R. DTM: disfunções temporomandibulares: aplicação clínica das evidências científicas. Maringá: Dental Press, 2021.
LEEUW, R. Dor orofacial: guia de avaliação, diagnóstico e tratamento. 4. ed. São Paulo: Quintessence, 2010.
LEEUW, R.; KLASSER, G. D. Orofacial pain: guidelines for assessments, diagnosis and management. 6. ed. EUA: Quintessence, 2018.
Veja a técnica na prática!
Assista ao vídeo da infiltração com anestésico no Instagram:
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E não se esqueça de acompanhar o próximo artigo aqui no blog, vamos falar sobre o agulhamento seco nos pontos-gatilho miofasciais.
Profa. Tatiana Galvão.
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